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Hérnia de disco lombar: causas, sintomas e tratamentos com embasamento científico

A hérnia de disco lombar é uma das principais causas de dor lombar e ciática (dor que irradia para as pernas), afetando até 2% da população adulta a cada ano, segundo estudos recentes. Essa condição ocorre quando o núcleo de um disco intervertebral se desloca e comprime as raízes nervosas próximas, resultando em dor, fraqueza muscular e alterações sensoriais.


Hérnia de disco lombar: causas, sintomas e tratamentos com embasamento científico

A hérnia de disco lombar é uma das principais causas de dor lombar e ciática (dor que irradia para as pernas), afetando até 2% da população adulta a cada ano, segundo estudos recentes. Essa condição ocorre quando o núcleo de um disco intervertebral se desloca e comprime as raízes nervosas próximas, resultando em dor, fraqueza muscular e alterações sensoriais.


O que causa a hérnia de disco?


O desgaste natural da coluna, chamado degeneração discal, é a principal causa. Isso acontece porque, com o envelhecimento, o núcleo do disco perde água e elasticidade, ficando mais suscetível a rupturas. Outros fatores que aumentam o risco incluem:

Traumas: como quedas ou acidentes.

Movimentos repetitivos: levantar pesos de forma inadequada ou atividades físicas de alto impacto.

Sedentarismo: a falta de exercícios enfraquece os músculos que suportam a coluna.

Excesso de peso: aumenta a carga sobre os discos intervertebrais.


Quais são os sintomas?


Os sintomas dependem da localização e da gravidade da hérnia. Nos casos mais comuns, envolvendo a região lombar (L4-L5 e L5-S1), os sinais incluem:

Dor local: nas costas, que pode irradiar para as nádegas, coxas ou pés.

Formigamento e dormência: geralmente na área do corpo correspondente ao nervo comprimido.

Fraqueza muscular: dificuldade para andar ou levantar objetos.

Síndrome da cauda equina: em casos raros e graves, pode haver perda de controle da bexiga ou intestino, uma emergência médica.


Tratamentos baseados em evidências


Pesquisas mostram que até 90% dos casos de hérnia de disco podem ser tratados sem cirurgia.


O tratamento inicial inclui:

Medicamentos:

Anti-inflamatórios não esteroides (AINEs), como ibuprofeno, para reduzir a inflamação.

Relaxantes musculares, em casos de espasmos associados.

Opioides, usados com cautela apenas em dores intensas e por curtos períodos.

Fisioterapia: Segundo estudos, programas de exercícios específicos ajudam a aliviar a dor, restaurar a mobilidade e prevenir novas lesões. Técnicas como terapia manual e fortalecimento do core são particularmente eficazes.


Injeções epidurais:

Corticoides aplicados diretamente na área afetada podem aliviar sintomas em pacientes com dor intensa, embora os efeitos sejam temporários.

Mudanças no estilo de vidaEstudos indicam que manter o peso adequado e realizar exercícios regulares, como caminhadas, reduz significativamente o risco de recorrência.

Quando a cirurgia é necessária? A cirurgia é indicada em casos onde:

Os sintomas persistem por mais de 6 a 12 semanas, mesmo com tratamento conservador. Há sinais de comprometimento neurológico progressivo, como perda de força. A síndrome da cauda equina é identificada. Procedimentos como discectomia e substituição do disco apresentam altas taxas de sucesso, com melhora significativa na qualidade de vida em até 85% dos pacientes após a cirurgia.


Prevenção e acompanhamento contínuo 


Pesquisas destacam que o engajamento em programas preventivos, como reeducação postural e fortalecimento muscular, reduz o risco de novas hérnias.


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